sábado, abril 17, 2010

"As ondas são anjos que dormem no mar (...)"


O Fantasma

Sou o sonho da tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!


Um pouco de Romantismo? Claro, isso é está entre uma das coisas mais fáceis da vida. Comecei lendo os poemas dele, são realmente bons, não nego, mas são melosos demais ás vezes ( devo repetir e dizer que é Romantismo?).
Manuel Antônio Álvares de Azevedo, nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro de 1831 e faleceu no Rio de Janeiro, dia 25 de abril de 1852. Foi escritor da segunda geração romântica, a chamada Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século
- até mesmo Spleen - inspirou-se em Lord Byron e Musset. Foi também contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro.
Para alguns teve uma vida boêmia, e para outros uma vida calma, entretanto suas poesias eram impregnadas de sarcamos e ironias, dor, uma visão surreal sobre o amor, idealizando ás donzelas. Além disso, tem uma ideia fixa sobre a morte, provavelmente pelos traumas que obteve durante a infância (a morte prematura do irmão e de colegas da faculdades), além do estado de saúde em que se encontrava - morreu aos 20 anos de tuberculose.
A dualidade é fortemente percebida em suas obras, que ora parecem ser sentimentais, e ora parecem ser trágicas (mas o pessimismo esteve como alicerce principal em sua obra).
Suas obras disponíveis:
  • 1853 Poesias de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, Lira dos Vinte Anos (única obra preparada para publicação pelo autor) e Poesias diversas;
  • 1855 Obras de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, primeira publicação da sua prosa (Noite na Taverna);
  • 1862 Obras de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, 2ª e 3ª edições, primeira aparição do Poema do Frade e 3ª parte da Lira.
  • 1866 O Conde Lopo, poema inédito.

Por Jessica.

P.s: Gosto dele, acho que é bom você saber balancear o momento exato para cada tipo de poesia, já que existe um "grande leque" de variedades, para todos os gostos (propaganda é a alma do negócio, acima de tudo!).

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