Basta Pensar em Sentir
Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Falei tanto o que ele disse, mas não falei sobre ele, talvez pelo excesso de conteúdos e a vontade que foi ocupada pelo "momento vegetal da vida". Para quem não sabe, falo do meu idolatrado Fernando Antônio Nogueira Pessoa - nasceu em Lisboa, 13 de Junho de 1888, faleceu na mesma cidade em 30 de Novembro de 1935 - um dos maiores poetas portugueses que provavelmente já pode ter se obtido notícia. Dono de um estilo completamente único, Fernando foi além dele mesmo - ou nao?! -, uma grande variedade de poetas - ele possuia diversos heterônimos, contam-se 72, e os mais conhecidos são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
Pessoas", como é chamado graças a isso, foi sempre uma pessoa aparentemente calma, mas com um "eu" desconhecido. Sua poesia era modernista - a dos seus heterônimos eram de diversas vertentes, como a de Alberto Caeiro que era bucólico, ou seja Àrcade.
Obras:
Obras:
1.Heterônimos
- Poemas de Alberto Caeiro (O Guardador de Rebanhos; O Pastor Amoroso; Poemas Inconjuntos; Fragmentos);
- Odes de Ricardo Reis;
- Poesias de Álvaro de Campos;
- Para além doutro oceano de Coelho Pacheco;
- Bernardo Soares.
2.Ortônimo
- Mensagem;
- Quinto Império;
- Cancioneiro;
- À memória do Presidente-Rei Sidónio Pais;
- Poemas Dramáticos;
- O Marinheiro;
- Primeiro Fausto;
- Poesias Inéditas;
- Novas Poesias Inéditas;
- Quadras ao Gosto Popular;
- Poemas Ingleses;
- Poemas Franceses.
- O Corvo — The Raven, de Edgar Allan Poe;
- Annabel Lee — Annabel Lee, de Edgar Allan Poe;
- Hino a Pã — Hymn to Pan, de Aleister Crowley;
- Ulalume — Ulalume, de Edgar Allan Poe;
- Da Antologia Grega — The Greek Anthology, de W. R. Paton;
- Catarina a Camões — Catarina to Camoens,de Elizabeth Barret Browning;
- A Voz do Silêncio — The Voice of the Silence, de Helena Blavatsky.
- A minha pátria é a língua portuguesa.
- Cartas de Amor (Meu amorzinho, meu Bebé querido; Ophelinha (19 de Fevereiro); Meu querido Bebezinho; Meu Bebezinho lindo; Vibora; Ophelinha (29 de Novembro); Terrivel Bebê);
- Livro do Desassossego (Carta de Fernando Pessoa para Mário de Sá-Carneiro; Carta de Fernando Pessoa para João Gaspar Simões; Carta de Fernando Pessoa para Adolfo Casais Monteiro)
- Outras (Carta de Fernando Pessoa para Mário Beirão; Carta de Fernando Pessoa requerendo o lugar de conservador-bibliotecário)
- O Banqueiro Anarquista
7.Outros
- Nota Autobiográfica
P.s: Vou tentar fazer uma introdução sobre alguns períodos de literatura, sabe? Acho que ia ser bom, e penso em por algo sobre algumas figuras se linguagem. Baixem os livros dele no oráculo, achei todos sem excessão, e de diversos formatos. Os de Allan Poe também são bem fáceis para se encontrar, traduzidos pelo Fernando, ou no original. Fontes é o que não faltam, depende da vontade própria, entendem?
Por Jessica.
P.s²: Quem sentir a breve vontade de procurar mais pela vida do autor, { http://www.vidaslusofonas.pt/fernando_pessoa.htm } ; mas ele é declarado como um "enigma" - o que vale é a intenção, até chego a entender isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário