sexta-feira, novembro 05, 2010

"Éramos impessoais, ocos de nós, outra coisa qualquer... Éramos aquela paisagem esfumada em consciência de si própria...

"Árvores cuja volúpia verde punha sombra e frescor no como eram chamadas... Frutos cujo nome era um cravar de dentes na alma da sua polpa... Sombras que eram relíquias de outroras felizes... Clareiras, clareiras claras, que eram sorrisos mais francos da paisagem que se boceja em próxima... ó horas multicolores!... Instantes-flores, minutos-árvores, ó tempo estagnado em espaço, tempo morto de espaço coberto de flores, e do perfume de flores, e do perfume de nomes de flores!..."


Precisava postar algo, em nome do tempo perdido. Sinceramente não tinha esquecido a existência deste blog. O que me realmente preocupa é sobre o que pretendo postar. Poesias de minha própria autoria é uma ideia encantadora, mas o medo de perdê-las está acima de tudo ( posso resumir isso como sendo plágio, maldito o seja! ). Então, vou intercalar entre poemas de meu grado, que apresentem algum significado momentâneo, pelo menos para meu ser, e quem sabe futuramente posto algo em nome do meu ego.
Estou com um livro de Freud nesse exato momento (O Ego e o Id e outros trabalhos - acho que é o número 19). Não vou ter tempo de relê-lo (saiu correta a palavra?!), mas uma pincelada ajuda muito. Voltamos a minha teoria de que não existe nada melhor do que o estudo da mente, do subconsciênte. É tão plurissignificativo.
O motivo do Fernando logo acima?! E o Freud logo em seguida (pensei em fazer uma comédia, mas ia sair tão clichê) ? Saudades de ler algo que faça a mente "germinar" (não achei palavra melhor para resumir isso).
Vamos rumo ao próximo ato!
Vou lembrar de colocar na próxima alguma novidade.

Por Jessica.

P.s: Esse site é tão fofo, mesmo sendo básico (se bem que no desespero, tudo vale, certo?!):
http://www.pessoa.art.br/Index.php?paged=2

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