Foi lançado em 1956 o mais controverso movimento vanguardista no Brasil, precisamente em São Paulo, na Exposição da Arte Concreta, o chamado concretismo.
Criada por Décio Pignatari (1927), Haroldo de Campos (1929) e Augusto de Campos (1931), a poesia concreta era como um ataque à produção poética da época, então dominada pela geração de 1945, acusada de verbalismo, subjetivismo, falta de apuro, além da falta de capacidade de expressar a realidade gerada pela revolução industrial.
São Paulo vivenciava a Era J.K. e os seus intelectuais buscavam uma poética ideológica/artística cosmopolita, como os modernistas de 1922. Por isso, um dos modelos adotados pelos concretos foi Oswald de Andrade cuja lírica sintética (“poemas-pílula”) representava para eles o vanguardismo mais radical.
Era um movimento, como já foi dito, vanguardista, possuindo um caráter experimental, basicamente visual. Esse então chamado concretismo poético gerou diversas correntes neo-concretistas e pós-concretistas no Brasil, país no qual obteve mais força, como as do poeta Ferreira Gullar, o maior poeta vivo do país, o poema, processo; a poesia, práxis; além da essência da poesia reduzida de Paulo Leminski.
Por Jessica.
P.s: Para quem não conhece, acho esse um estilo que provoca catarse de uma maneira interessante. Mesmo sendo frio, ele toca no leitor, é de certa forma impactante.
São Paulo vivenciava a Era J.K. e os seus intelectuais buscavam uma poética ideológica/artística cosmopolita, como os modernistas de 1922. Por isso, um dos modelos adotados pelos concretos foi Oswald de Andrade cuja lírica sintética (“poemas-pílula”) representava para eles o vanguardismo mais radical.
Era um movimento, como já foi dito, vanguardista, possuindo um caráter experimental, basicamente visual. Esse então chamado concretismo poético gerou diversas correntes neo-concretistas e pós-concretistas no Brasil, país no qual obteve mais força, como as do poeta Ferreira Gullar, o maior poeta vivo do país, o poema, processo; a poesia, práxis; além da essência da poesia reduzida de Paulo Leminski.
Por Jessica.
P.s: Para quem não conhece, acho esse um estilo que provoca catarse de uma maneira interessante. Mesmo sendo frio, ele toca no leitor, é de certa forma impactante.